Glamour, brilho e sensualidade. Essa mistura mais um toque de requinte define o que foi a Sin City antigamente. O espetáculo Jubilee, sediado no hotel Bally’s, traz o saudosismo para os apaixonados pela história de Vegas. Com duração de 105 minutos, o show que abre as cortinas vermelhas desde 1981, parece ter encontrado desde lá, a receita de sucesso de público: extravagância de figurino atrelado a uma coreografia impecável.
E falando na parte de dança, quem aprecia os estilos explorados nos filmes consagrados "A Chorus Line" e "Chicago", irá se identificar com os elementos coreográficos usados na prática em alguns atos que remetem a essência vintage muito forte dos anos 20.
Além do brilho…
Falando no quesito técnica de dança, o idealizador, coreógrafo e produtor Donn Arden foi quem abriu o show em 1981, em Las Vegas. O respaldo para acreditarem na ideia e tornarem viável a temporada, foi dado tempos atrás, quando Arden abalou o cenário de entretenimento americano em 1958, importando uma edição inglesa do "Lido de Paris" para o Hotel Stardust, operado até meados de 2006 em Las Vegas.
Bom, após tornar números de dança com mulheres exuberantes de topless, algo popular, e muito bem aceito, (claro, a princípio mais pelo público masculino) o espetáculo colhe frutos até hoje. É praticamente impossível não estar em cartaz na cidade, já que por meio dele, se conta tanto sobre a história da extinta, porem nunca esquecida, velha Las Vegas.
Atualmente
Passando por uma repaginada no início de 2014, a apresentação ganha novo formato com a direção do coreógrafo Frank Gatson Jr. Com a entrada do profissional, que já trabalhou com Beyoncé e Michael Jackson, os quadros ganharam ares mais modernos, mas o cuidado em manter a imagem fiel ao original de Arden foi uma de suas exigências para nova formatação.
A ideia é deixar ainda mais forte e atual cada número apresentado, muitos dos elementos do passado, permaneceram, prova disso inclui a tradicional dança das 100 showgirls descendo a escadaria de prata e os números como o naufrágio do Titanic e Sansão e Dalila que não foram tirados, apenas remodelados. Em contra partida, a música vem com toques regados no estilo R & B e coreografias mais ousadas, com passos menos leves e mais precisos e atrevidos.
Prazer em ver
Se você gosta de apreciar o que há de belo no mundo, essa é uma ótima programação para você. Motivo disso vai além das silhuetas torneadas e seios à mostra das dançarinas a estética do show impressiona principalmente pelos figurinos e conjunto cênico adotados, formam uma obra de arte em movimento.
Seu olhar seguramente ganhará frescor ao ver a fartura de elementos usados em cada bailarina, são plumas, paetês, glitter e outros brilhos de todos os tipos inimagináveis que tornam os mais de mil trajes e adereços de cabeça, que pesam até 35 quilos, algo leve e vislumbraste.
Notas
– Não é permitido usar telefones celulares ou câmeras dentro do teatro.
– Os clientes devem ter 18 anos ou mais de idade para assistir o show.
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Foto: Divulgação/Internet
Texto: Alice Camargo